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Sou uma pessoa de fé. Desde que me entendo por
gente, sempre tive Deus como “Alguém” que participa ativamente da minha vida
(seja para os momentos de dor, seja para os de alegria).
De criança passei a adolescente, de adolescente passei a
adulta em cujo momento formei uma família, uma família cristã. Sim, Jesus foi
quem escolhi para ser o meu Mestre e de minha família em nossa caminhada.
Junto ao marido, dediquei minhas ações e verbos para que os
meus filhos entendessem o significado das verdades cristãs, temperadas com as
verdades espirituais que nos chegam através das literaturas espiritualistas,
palestras... que nos chegam pelas experiências diárias.
Mas, não foi uma, nem duas, às vezes que pensei se estou
fazendo o suficiente!
Já que estamos juntos nesta “investigação”, tentem pensar se
vocês também estão fazendo o “suficiente” pela sua família: será que estamos
agindo como Ele nos ensinou? Será que estamos conseguindo passar as nossas
crenças, as nossas verdades com coerência para aqueles que são nossos amores?
Nossas ações estão condizentes com o nosso pensamento cristão?
Sei que vocês podem estar achando que estes questionamentos não
são justos porque cada um absorve o que quer, independente de nossa vontade,
mas me acompanhem até o final porque acho que ficará melhor.
No geral, a nossa resposta àquelas perguntas é: muitas
vezes, não!
Essa resposta é dada porque ainda estamos crescendo. Não importa que
sejamos adultos agora, somos ainda aprendizes embrionários em nossa escola da
vida. Ainda muitos anos precisaremos cursar para sairmos desta primitiva escola
de reencarnações e desencarnações. E, como foi disse antes, cada um absorverá o
que quiser para a sua vida, independentemente de nossa vontade.
Mas, como mãe, esse questionamento está um pouco recorrente,
por isso, eu resolvi conversar com vocês sobre isso. Talvez seja porque tenho
filhos adolescentes, talvez seja porque estou buscando uma melhor atuação em meu
lar, talvez seja porque eu não esteja sendo muito amiga de mim mesma...
O ponto crucial, no entanto, é que só
nos questionamos assim quando algo “dá errado”, quando algo que não desejamos
acontece. E aí é que está o nosso equívoco.
Precisamos mudar essa postura, porque, na verdade, se estamos falando de crescimento interior, deveria ser quando “dá certo” que realmente perceberíamos o quanto a
nossa educação ou influência está dando resultados, o quanto estamos ativos em
nossa seara doméstica.
Me acompanhem no meu raciocínio: se estamos ensinando o “certo”,
não será quando agirem corretamente que enxergaremos a nossa influência? Não
será quando “dá certo” que enxergaremos o quanto cada um daqueles que nos acompanham
quiseram absorver as nossas orientações?
O problema é que, viciados em só pararmos para pensar quando algo está
fora do contexto, queremos fazer essa análise baseada nos equívocos daqueles
que, como nós, também estão trilhando sua jornada de aprendizados. E, diante
desses erros, achamos que nada estamos contribuindo para o crescimento do nosso
âmbito familiar e de amizade.
Apesar de, a partir de agora, entendermos isso, ainda
precisamos pensar no que temos reiteradamente falado aqui e talvez vocês
não tenham notado: somos responsáveis por levar entendimentos mais cristãos para os
que amamos, mas não somos os únicos. Não conseguiremos fazer uma colheita fértil no
coração alheio, se ele não cultivar as sementes que lhes entregamos. Somos
responsáveis sim, mas não podemos acolher culpas que não nos pertencem, se este
alguém não quiser seguir pelo mesmo caminho que entendemos ser o mais correto. Não podemos estar errados também?
Usando um exemplo glorioso: se o próprio Jesus, depois de
tudo o que Ele nos ensinou, não nos convenceu ainda de abraçarmos, com toda a
nossa potencialidade, o ser divino que há em nós, como desejaremos que nós
consigamos convencer alguém de fazer o mesmo?
Façamos a nossa parte, entendendo que, nesta seara, esse trabalho
é coletivo e cada um de nós será responsável pela sua própria plantação e colheita.
Sejamos nós, pais, filhos, avós, amigos etc, estamos todos
envolvidos numa mesma missão, a de nos aperfeiçoarmos, de crescermos individual
e coletivamente e, neste último, principalmente, nossa atuação na seara doméstica
é mais do que imprescindível, mas não pode ser considerada só nossa.
Parabens Adriana por estar a servico do Pai com tanto amor e dedicacao.Amor e Luz!!!!
ResponderExcluirObrigada Elizabeth! Com Ele tudo fica mais possível. Nos sintamos mais fortes e vamos em frente! Abraços fraternos.
ExcluirAcho que independente de estarmos ensinando o "certo" ou não, considerando a experiência individual de cada um, acho que ainda fazemos o melhor que podemos, o melhor que oferecemos. Pode muitas vezes não ser compreendido, e isso é o que tem que nos fazer repensar as ações. Acho que podemos levar aquilo que temos como verdade sem imposições, e respeitando aquilo que nossos familiares acreditam também. Não acho que o nosso objetivo seja catequizar os outros, mas pelo menos plantar uma semente, ou despertar a pessoa para algo e a partir daí cada um faça as suas escolhas.
ResponderExcluirMuito bem, Henderson! São passos maravilhosos de depuração íntima e respeito individual.
ResponderExcluirAbraços fraternos.
Obrigado. Assim vamos nos reconhecendo e ensinando ao filhos. Caminhada juntos.
ResponderExcluirSim, meu amigo Wesley! Não podemos nos eximir desta responsabilidade tão importante de sermos bons exemplos cristãos para os filhos e nós mesmos. 😊😊
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