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Estamos vivenciando um momento em
que vemos muitas pessoas buscando no suicídio a cura para as suas dores.
Estaria mentindo se dissesse que consigo imaginar o que sentem essas pessoas que, em razão de sua dor, chegam ao ponto de infringir uma das leis divinas mais perfeitas que é a Lei da Conservação. Como somos seres de outra localidade (plano espiritual), e para não desejarmos voltar à nossa origem antes do tempo, a cada existência terrena nos é imputada a vontade quase intransponível de nos manter aqui para vivenciarmos os momentos de alegria e de dor sem desejarmos fugir de nossa própria regeneração.
Estaria mentindo se dissesse que consigo imaginar o que sentem essas pessoas que, em razão de sua dor, chegam ao ponto de infringir uma das leis divinas mais perfeitas que é a Lei da Conservação. Como somos seres de outra localidade (plano espiritual), e para não desejarmos voltar à nossa origem antes do tempo, a cada existência terrena nos é imputada a vontade quase intransponível de nos manter aqui para vivenciarmos os momentos de alegria e de dor sem desejarmos fugir de nossa própria regeneração.
Estamos a séculos vindo e indo,
repetindo os mesmos equívocos, buscando o nosso aprimoramento, caindo e
levantando, nos melhorando pouco a pouco apesar de nossa teimosia em acreditar
que a vida a ser valorizada é a material e não a espiritual.
Mas, estamos evoluindo. E como estamos enfrentando uma fase de mudança do estágio evolutivo planetário, para aqui ficarmos, precisaremos nos deparar conosco sem
máscaras, sem véus. Assim, todos que para cá vieram (e ainda vem) reencarnados,
estão preparados para se enfrentar ou enfrentar as experiências que nos farão enxergar quem somos, não significando dizer, todavia, que gostaremos do que
veremos, ou que aceitaremos quem somos sem lutas íntimas.
Assim, sem fazer qualquer
julgamento a quem quer que seja, percebo que, por nos vermos tão enfraquecidos
em nossos valores íntimos, por não valorizarmos quem somos, não nos sentimos
fortalecidos para enfrentarmos algumas experiências que, pela misericórdia divina,
estaríamos à altura de vivenciá-las e, portanto, de alcançarmos o aprendizado
merecido.
Por tal incapacidade, muitas
vezes sem percebermos, buscamos um dos caminhos mais difíceis de trilhar, mas
que, por nossa ignorância, nos parece o único apropriado: o de interromper a
dor pela ausência da vida que acreditamos estar alimentando essa mesma dor.
Precisamos voltar a nos importar!
Precisamos estar atentos às mudanças de atitude daqueles que estão ao nosso
redor, precisamos estar atentos às nossas próprias mudanças internas!... porque
podemos ser nós, daqui há um tempo, entristecidos profundamente por uma dor
vivenciada, a nos afundar na lama da desesperança e não conseguirmos sair dela.
Se não voltarmos o nosso coração e
mente para esta vida encarnada;
Se não voltarmos a nossa atenção
para a vida real, fora das redes sociais, fora da internet, fora da ilusão de
que “todos têm uma vida melhor do que a minha”;
Se não valorizarmos cada
experiência como uma benção divina a nos ensinar e nos fortalecer diante das
adversidades;
Se não abraçarmos, com fé, a
crença de que Deus é Misericordioso e Bom e que não agiria com menos amor do que um
filho Seu que, diante de um filho da carne, só quer o melhor para ele... Não conseguiremos perceber os
dramas que nos rodeiam e, não chegaremos a tempo de socorrer a quem amamos ou,
até pior, nos impedir de ir pelo mesmo caminho.
O problema é que, na grande
maioria, essa dor é silenciosa. Ela vai preenchendo o nosso ser, sem nos apercebermos.
Vamos desconsiderando os parcos avisos que a nossa consciência nos permite flagrar,
achando que o que sentimos é simples, drama ou bobagem, e que as pessoas não nos
escutarão porque veriam essa mesma dor como frescura. Sem sabermos, estamos alimentando
uma doença que após alojada é difícil combater!
Percebo que tudo o que os nossos
irmãos desalentados pela dor precisam é de alguém que possa mostrar-lhes um
outro caminho, porque eles não estão mais aptos para achá-lo. Eles não precisam
de julgamento, eles não precisam de nossa piedade, eles precisam de nosso
consolo e atenção.
Que sejamos nós a ouvir e
acalentar o nosso próximo. Que sejamos nós a indicar um caminho de amor e
esperança[1]
para que as cores da vida voltem a fazer parte da vida deste nosso irmão. Que
não desistamos jamais de socorrer mesmo aqueles que parecem não querer o auxílio. É
uma vida que precisa ser defendida!
Usemos de tantas horas quantas forem
necessárias para o auxílio deste irmão, da mesma forma que gostaríamos que gastassem
conosco no momento de nosso maior desespero.
Sem buscar nas crenças espíritas cristãs
que nos alimentam a alma, façamos isso, pura e simplesmente, porque precisamos
uns dos outros.
O nosso silêncio ou o de nosso irmão pode ser o sinal de
que precisamos nos movimentar urgentemente para a mudança deste caminho para a escuridão.
[1] Essa
ajuda, dependendo do grau da dor de nosso irmão, precisa ser associada ao auxílio de um
profissional que saberá desenrolar os fios embolados que embaçam a visão de um
futuro melhor.
Adri, que possamos divulgar esta ideia de auxílio para aqueles que sofrem. Por vezes, uma palavra, um abraço, um carinho já é um acalento para demonstrar que não estão sozinhos, que nos preocupamos também. Grande abraço. Fran
ResponderExcluirOi Fran! Fique a vontade para compartilhar. Sinto que todos nós precisamos nos conscientizar que podemos fazer a diferença. Abraços carinhosos.
ExcluirPerder as esperanças e o cansaço fazem pessoas se acuarem.
ResponderExcluirPrecisam de ajuda. Alguem nem q seja para abraçar em silencio
É Wesley, que sejamos nós a abraçar aquele que não consegue se expressar, aquele que se expressa, mas ninguém o está escutando. Abraços fraternos.
ExcluirMuitas vezes somos exigidos a sermos fortes, esconder nossos problemas, mágoas. Ficar acumulando esse tipo de coisa sem ter uma válvula de escape acaba nos levando a esse tipo de sofrimento silencioso. A necessidade de manter uma imagem de pessoa forte e indestrutível é o que acaba nos destruindo. Precisamos admitir que somos imperfeitos, e que temos muito a aprender ainda, e que reconhecer nossos erros não nos torna fracos. Acho que revendo o conceito de que a força vem daquilo que identificamos como nossos equívocos, e que ao invés de nos punirmos, devemos buscar uma melhor solução, talvez consigamos minimizar esse sofrimento silencioso. E muitas vezes também temos que saber contar com o outro para dividir o fardo. Se pudermos compreender isso, fica fácil auxiliar ao próximo.
ResponderExcluirCom certeza, Henderson, seríamos mais felizes se não tentássemos nos esconder atrás de véus ilusórios. Sustentá-los é muito pesaroso e nos enfraquemos quando pensamos que seremos "descobertos". Que aceitemos quem somos para podermos ajudar o outro a se aceitar também.
ExcluirAbraços fraternos.