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Hoje, estamos vivendo um momento em que as pessoas estão se
questionando, todos os dias, qual é o valor de uma vida (?).
Todos os dias, estamos nos deparando com seres humanos matando outros
seres humanos por uns trocados, por um tênis, por um sorriso não dado, por um
aborrecimento...
E, por conta disso, todos os dias, estamos nos escandalizando com a
falta de humanidade dos seres ditos humanos!
Mas, o que mudou no mundo? Antes era diferente? Não, não era. Se
olharmos para a história de nosso mundo, nós, seres humanos, nos matávamos desde
sempre! A grande diferença é que antes isso não era importante, fazia parte da
vida e nós não nos escandalizávamos como agora. Antes, ao contrário, até
estaríamos juntos, massacrando vilas, estuprando as jovens virgens e
assassinando, com requintes maiores de crueldade, os idosos e crianças
indefesas.
O que nos diferencia dos seres humanos de outrora é que, agora,
estamos no início de uma conscientização individual e coletiva do verdadeiro
valor de uma vida. Em minha cidade, uma jovem médica, mãe, filha, sobrinha,
amiga de muitos, foi assassinada e, segundo a polícia, à mando de seu ex-marido.
Diante dos motivos expostos, ficamos todos comovidos e indignados e aguardando
uma decisão justa para o caso em questão.
O ponto, porém, é que há muito pouco tempo esse tipo de violência que
tinha como base motivos torpes ou fúteis eram muito comuns e a coletividade não
reagia como está reagindo agora! Isso é evolução!
Estamos começando a compreender que a vida é preciosa, mesmo aquela
que é de alguém que não conhecemos, que “não nos é cara”... simplesmente, por
ser uma vida! Confesso que estamos nos mobilizando de uma forma ainda tímida,
mas é um grande avanço vermos essa coletividade se pronunciar publicamente sobre
tais caso e exigir alguma providência! E isso está se dando porque a tal
violência está nos tirando de nosso conformismo milenar.
É comum ouvirmos algumas pessoas afirmarem que o mundo está pior, que
estamos regredindo! Eu não acredito nisso! Estamos mesmo é ganhando consciência
e essa consciência nos permite enxergar, com o auxílio da Luz do Divino Ser, ações
de uma humanidade que, devagar, caminha para abandonar essa violência interior
que ainda há nela. Essa Luz Bendita deixa às claras, para quem quer enxergar,
aquilo que somos capazes de fazer, mas que já buscamos não o colocar em prática.
Estou aqui pensando: qual foi a reação de vocês ao ler isso?! Negaram
serem capazes de atrocidades? Não se enganem dizendo que, hoje, vocês não
seriam capazes de cometer uma infração grave ou um crime de alta periculosidade,
porque somos capazes sim. É só termos motivos justificáveis para tanto.
Acompanhem o meu raciocínio: para salvar alguém que amamos, mataremos aquele
que o colocar em perigo! Podemos fazer isso? Pelas nossas leis, sim. Mas, não é
um ato de violência? E ela não está em nós? Não a usaríamos (neste exemplo)
justificadamente? Mas, a pergunta que não quer calar é: a vida do nosso ser
amado é mais preciosa que a do ser violento e desconhecido? Para Deus não, mas
para nós, ainda é, e tudo faremos para protegê-lo.
Apesar disso, já crescemos o suficiente para entendermos que a vida é importante,
e somente atuaremos contrários a ela se justificadas forem as razões para
tanto.
Jesus revelou uma regra de conduta que, se colocada em prática, nos
leva a agir com retidão:
“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento! Esse é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante a esse: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”.
Ele colocou em poucas palavras tudo o que
precisamos ouvir para o nosso crescimento: se amamos a Deus, estaremos amando e
respeitando todas as Suas criaturas e criações porque Ele está nelas, e, na
medida certa do amor que já sabemos amar a nós mesmos, amaremos o próximo.
Por isso, aqueles que já entenderam que a vida é impagável,
modificar-se-ão paulatinamente levando o exemplo para os que ainda não
compreenderam, dando-lhes a chance para agir diferentemente.
Para essa mudança,
no entanto, afirma Jesus nesta passagem que será imprescindível que a nossa
atuação seja, primeiro, de nós para conosco e, depois, direcionada ao próximo, porque
não podemos dar aquilo que não temos.
Sob a ampulheta que conta os segundos divinos, atingiremos o nosso
propósito.
Olá Adri, bem oportuno este texto para os dias de hoje. Concordo com as suas explanações, mesmo que por vezes me deixo levar por alguns pensamentos de desânimos do tipo: "puxa...já não era para o ser humano ter compreendido sobre o valor da vida ou sobre sermos irmãos?", mas, logo vem o outro pensamento que cada um tem o seu tempo e compreensão. Graças ao bom Deus somos colocados em uma família que nos permite ser mais tolerante com o outro, nos proporciona o exercício do amar ao próximo. Estamos vendo tantas notícias não tão boas que um dos métodos para pelo menos raciocinarmos que existe o "outro lado da moeda" é divulgar mais sobre bons exemplos, sobre o amor que as pessoas tem para com o seu próximo (seja no momento de atendimento do seu trabalho, seja o amor por um amigo/parente, enfim, plagiando a nova novela "é tempo de amar", e para tanto, vamos divulgar mais o amor). Um grande abraço e obrigada sempre pelos seus textos que nos levam a reflexão sobre a vida e sobre nós mesmos.
ResponderExcluirOlá, minha amiga! Mesmo com os pensamentos negativos frente às nossas ações e aos dos nossos irmãos em Cristo, estamos nos melhorando a cada dia e isso é notável. Não desanimemos nunca, porque o nosso destino é progredir. Muito obrigada por suas palavras.
ExcluirOlá Adri, bem oportuno este texto para os dias de hoje. Concordo com as suas explanações, mesmo que por vezes me deixo levar por alguns pensamentos de desânimos do tipo: "puxa...já não era para o ser humano ter compreendido sobre o valor da vida ou sobre sermos irmãos?", mas, logo vem o outro pensamento que cada um tem o seu tempo e compreensão. Graças ao bom Deus somos colocados em uma família que nos permite ser mais tolerante com o outro, nos proporciona o exercício do amar ao próximo. Estamos vendo tantas notícias não tão boas que um dos métodos para pelo menos raciocinarmos que existe o "outro lado da moeda" é divulgar mais sobre bons exemplos, sobre o amor que as pessoas tem para com o seu próximo (seja no momento de atendimento do seu trabalho, seja o amor por um amigo/parente, enfim, plagiando a nova novela "é tempo de amar", e para tanto, vamos divulgar mais o amor). Um grande abraço e obrigada sempre pelos seus textos que nos levam a reflexão sobre a vida e sobre nós mesmos. Franciane Lima
ResponderExcluirOlá, minha amiga! Mesmo com os pensamentos negativos frente às nossas ações e aos dos nossos irmãos em Cristo, estamos nos melhorando a cada dia e isso é notável. Não desanimemos nunca, porque o nosso destino é progredir. Muito obrigada por suas palavras. (repeti a resposta para o caso de não ter visto a primeira :)
ExcluirAcho que falta muito amor próprio ainda antes de começarmos a dar o verdadeiro valor à vida. Respeitaremos a vida alheia a partir do momento em que nos respeitarmos como uma vida valiosa também.
ResponderExcluirMuito boa consideração, Henderson. Como poderemos valorizar algo, se ainda não conseguimos fazê-lo conosco? Mas, chegaremos lá, porque o nosso propósito espiritual é progredirmos sempre. Obrigada por nos ajudar com as suas reflexões sempre providenciais.
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