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Muitos de
nós, hoje em dia, estamos passando por este mal do século: parece que nossas
mentes não silenciam.
O mais
interessante é que, como tudo a nossa volta também está a mil, nos acostumamos
a este estado, logo, só percebemos esse malefício quando temos um “piripaque”
ou quando algo em nós grita mais alto que todos os pensamentos juntos: quero
paz!
Estamos tão
envolvidos nesse turbilhão de ideias e mensagens, nas atividades incessantes e
desgastantes que nos levam horas de nosso dia, que não percebemos o quão
saturados delas nossos seres estão e o quão necessitados de nós
nos encontramos.
E como não percebemos
essa verdade e não queremos ficar para trás no mundo em que vivemos, muitos são
os instrumentos que utilizamos para continuarmos nesse turbilhão: nossos computadores,
celulares, tablets, televisão, e-mails, mídias sociais, WhatsApp e outras tantas
ferramentas que não dá para enumerar todas aqui.
Precisamos
começar a perguntar para que tudo isso. Precisamos entender porque não deixamos
a nossa mente descansar um pouco. Precisamos de respostas o quanto antes, para
que não adoeçamos como toda a humanidade está adoecendo.
O que é
realmente importante para nós? Pergunto isso porque, em todo lugar, o que
escutamos é que quanto mais tivermos mais importante seremos. Se
não tivermos tudo, não somos vencedores!
Acredito que
estamos tendo uma troca de valores. Não deveríamos ter para ser! É o
contrário: quando somos, nós temos. Esta é a única forma de não dependermos
de ninguém ou de algo para sermos felizes, porque, se somos, a
felicidade estará em nós, não nas coisas ou pessoas que acreditamos dever
possuir.
Nossa mente
não se silencia porque queremos adaptar respostas inadequadas nas perguntas
certas! E vocês podem estar pensando, quais seriam estas perguntas. Indico
algumas aqui:
- Quem sou
eu?
- Porque
estamos aqui?
- Qual é o
meu papel nesta vida? E na vida daqueles a quem amo?
- O que fazer
para ser feliz?...
Pode parecer
loucura, mas queremos adaptar as respostas do mundo em que vivemos a estas
perguntas e, como elas não se encaixam nas verdades divinas, provocam um vazio
em nós. Então, vira um círculo vicioso, porque temos um vazio e ele precisa ser
preenchido. Mas, só o preenchemos com as nossas respostas equivocadas... e o
vazio continua em nós.
A verdade é
que não será com o TER (pessoas ou bens materiais) que preencheremos o vazio do
nosso mundo interior. Não será buscando respostas baseadas em um mundo material
que acharemos o que o preencherá porque não pertencemos a esse mundo corporal.
Estamos aqui somente de passagem.
Verdade seja
dita somente nos acharemos com a singela resposta do SER. Quando nós FORMOS
(pequenos ou grandes), TEREMOS tudo o que nos fará felizes, porque esse TUDO[1]
(na devida proporção de nosso entendimento) estará em NÓS.
E, não se
iludam dizendo que somos muito pequenos, que ainda não alcançamos um nível
evolutivo para conquistarmos TUDO isso! Porque se assim fosse, Jesus não viria
a este mundo dos pequeninos gastar Seu tempo nos ensinando.
Ouvimo-nos.
Enxerguemo-nos. Sintamo-nos. Ajamos por nós. Se assim o fizermos, saberemos o
que é realmente importante, valorizando o TUDO conquistado como um tesouro
precioso que faz PARTE DE NÓS e que o compartilharemos com TODOS AO NOSSO REDOR.
Aí o vazio será preenchido e a nossa mente nos dará paz.
[1]
Esse TUDO pode ser entendido como toda a conquista do nosso Ser: conhecimento,
honra, moralidade, bens materiais e espirituais, pessoas que amamos e que nos
amam. Tudo fará parte de nós porque estaremos em tudo e em todos para sempre.
Texto elaborado com as perguntas certas para acalmar e silenciar a nossa mente agitada. Meu muito obrigada!!!!
ResponderExcluirObrigada Jussara! Lembre-se que este é um pequeno texto. Muitos são os caminhos que podemos trilhar, sem nos violentar, para atingirmos o silêncio de nossa mente.
ResponderExcluirAbraços Fraternos.