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Para que nós compreendamos o que é
o “Não da Vida”, precisamos repensar sobre como enxergamos todas as
circunstâncias que vivenciamos em nosso dia a dia.
A princípio, eu acredito que
todos fariam a relação do “Não da Vida” às circunstâncias que tanto queremos
atingir e não conseguimos. Relacionaríamos o “Não” aos momentos de dor que nos
trazem sofrimentos. Relacionaríamos o “Não” a nossa sensação de impotência
diante das “perdas” que enfrentamos.
Mas, será que é isso mesmo? Será
que o “Não da vida” são as circunstâncias que encaramos como ruins na nossa existência
ou na do próximo?
Vamos pensar melhor: o que nos
faz crescer? Seriam as experiências alegres ou as que nos forçam parar e
repensar como agir? Em quais momentos nos vemos aprendendo com maior
intensidade?
A espiritualidade tem nos
ensinado que não existem bons ou maus momentos, porque se todos eles nos trazem
aprendizados úteis e necessários para o nosso crescimento, não haveria por que os
distinguir assim. Entretanto, enquanto não compreendermos como um momento
doloroso pode ser valoroso para nós, continuaremos nominando-o como ruim. Pensem
no caso da perda de um emprego. Normalmente, classificaríamos essa experiência
como a vida nos negando a felicidade! Mas, quando a gente conquista um novo
emprego que nos parece melhor, olharíamos para trás e enxergaríamos aquela
perda como fundamental para a mudança que se efetuou em nossa jornada!
Portanto, sem nominar as
experiências como boas ou ruins, acredito que todas elas nos fazem crescer. MAS, se eu só paro para me
analisar mais profundamente quando algo me tira da minha comodidade e me
faz refletir sobre as minhas verdadeiras intenções e ações; se eu só me permito
amadurecer nos momentos tumultuados e adversos; então, digo, claramente, para a
Vida (que me atenderá) que serão somente neles que me darei munição para eu
crescer conscientemente como pessoa.
Diante disso, não coloquemos a
culpa de nossos problemas na vida porque ela é só um reflexo de nossas “plantações”.
Quando parece que estamos vivendo o “Não da Vida”, estamos vivendo o
“nosso não”. A colheita será sempre positiva porque somente colheremos
os nossos frutos (que aos nossos olhos, podem ser bons ou não tão bons), mas
serão o resultado de nosso plantio.
Deste modo, a Vida é a soma da
Sabedoria Divina CONOSCO, nos auxiliando sempre na caminhada.
Quando “Ela” nos dá um “Não”, é porque
queremos repensar sobre as nossas condutas, agindo de acordo com a nossa
preparação na erraticidade; queremos nos proteger de nossa falta de visão sobre
o que é melhor para nós, para termos outras oportunidades de felicidade; queremos
aprender sobre o que realmente é necessário ou útil para nós para reconhecermos
quem estamos hoje e nos melhorarmos a cada instante.
Se assim é, o “Não da Vida” é
mais do que imprescindível para o nosso crescimento.
Se assim é, quando o “Não” se
faz, acontece sempre o “Sim” de Deus por nós.
Fantástico esse ensinamento!!parabéns!!
ResponderExcluirObrigada, CS! Que continuemos na luta de nosso aprimoramento moral.
ResponderExcluirAbraços Fraternos.
Como foi dito em uma palestra, que assisti na Fratê, não existe perda.. somente ganho. Grande abraço da Fran.
ResponderExcluirÉ verdade, Fran. E quando acreditamos nisso, fica muito mais fácil lidar com as "perdas" do nosso caminho...
ExcluirAbraços fraternais.