📢 Ouça também este artigo na voz da autora.
Toque duas vezes no play
O mundo está mudando! As pessoas
estão mudando! Os costumes estão mudando! A princípio, diria que isso é muito
bom, porque nós só crescemos com mudanças. Então, por que parece que as coisas
não estão se encaixando? Por que parece que não estamos evoluindo?
Acho que a resposta é bem
simples: estamos evoluindo sim, só que as pessoas hoje não estão mais
mascarando tanto o seu verdadeiro Eu.
Antes, dizem os “antigos”,
parecia existir mais sensibilidade, mais humanidade, mais respeito e calor
humano. Dizem também que, hoje, estamos nos tornando mais individualistas, não
nos preocupando com a família e, por consequência, não nos preocupando com os
demais seres humanos que se encontram ao nosso redor.
Bem, eu concordo, discordando! A
palavra chave aí é “parecia”...
Eu acredito que não regredimos
evolutivamente. O que já aprendemos, não é descartado, porque já está em nós.
Se hoje estamos falando e manifestando os nossos “execráveis” comportamentos é
porque já os tínhamos, mas não os levávamos ao conhecimento de todos, não os
manifestávamos de forma explícita. Seria como o fofoqueiro de outrora que
falava muito e coisas horríveis, mas nunca para o alvo de suas próprias
críticas. Para este, ao contrário, somente o seu sorriso falso.
Eu escutei a espiritualidade
falando uma vez que a humanidade precisava se deparar consigo mesma para que se
escandalizasse e buscasse mudanças. Nós, ainda, precisamos de nossos “espelhos”
para nos enxergarmos intimamente. Então, se eu não tenho um comportamento
condenável, não significa que eu não possua os pensamentos ou as sementes que o
fazem germinar. Precisarei me deparar com esse comportamento, seja de forma
consciente ou inconsciente, para que eu o lapide e o transforme em algo melhor
e, para isso, preciso vivenciar a experiência diretamente ou enxergar no outro
as consequências de suas experiências para aprová-lo (comportamento) ou não na
minha vida.
Por isso, coloco como referência
o que aconteceu no nosso país: quantos políticos sofreram os efeitos de suas escolhas não tão boas? Quantos empresários foram presos por terem agido ilegalmente? O que aconteceu depois, se foi justo ou injusto, não está para este artigo comentar.
Podemos pensar que eles tiveram o que mereciam, mas, quando tudo começou a ser exposto, muitos brasileiros
não agiam diferentemente. O que os distinguiam era o patamar da corrupção: o
político se apropriava de milhões dos cofres públicos e o cidadão brasileiro
sonegava os impostos devidos; o político vendia o seu voto em um projeto de lei
e o cidadão brasileiro dava um suborno para o guarda para que não o multasse
por excesso de velocidade ou por ter estacionado em lugar proibido.
Quando tudo começou a ser exposto,
e quando todos começaram a ver os absurdos ocorridos, a lição começou a se
escancarar e a retornar a todos nós. Ouvimos de muitos: “nossos políticos são
um reflexo do povo”, “todo povo tem o político que merece”, “o povo brasileiro
é tão corrupto quanto os políticos que o governam”... foi um tapa na cara de
todos nós.
Nossa primeira reação foi não
aceitar essas críticas, mas começamos a perceber, devagarinho, que precisávamos
mudar os nossos comportamentos sim, porque todo ato grande de corrupção, tem
origem em atos menores.
Ante aquela experiência, quantos de
nós não nos colocamos num processo de autocura ou autoanálise por termos nos
enxergado mais intimamente? Quantos cidadãos brasileiros buscaram mudança em seus
comportamentos, vistos anteriormente como corriqueiros e normais, em razão do
escancaramento do comportamento inadequado de seus governantes?
O que é importante é que estamos mudando. Cada um do
seu jeito, mas estamos mudando... e para melhor.
Então, da onde vem a
(in)civilidade que enxergamos? Ela está diretamente relacionada a "bandeira" que
muitos estão abraçando e que os seres que estão reencarnados já a portam: de
sermos os mais verdadeiros possíveis diante de nossas tendências, ou seja,
defendemos o que achamos que é ou quem nós achamos que está correto.
Não é necessário lembrar em
como toda mudança da humanidade a nossa balança tenderá de um lado para o
outro gravemente (de "8 para o 80" e vice-versa) até que, com os aprendizados, o
equilíbrio se fará. Enquanto isso, ainda veremos atitudes de (in)civilidade
marcantes, mas que nos levarão à civilidade que é o reflexo de nosso
crescimento espiritual.
Adriana,tudo bem?pesquisando aqui no google,achei seu blog,vc poderia entrar em contato comigo por e-mail?queria desabafar um assunto,estou passando por terríveis problemas.
ResponderExcluirshaw_222@hotmail.com
Olá, Alex. Farei melhor: eu trabalho numa casa espírita que trabalha com a psicografia para responder a dúvidas ou problemas que todos nós sentimos. Por isso, acredito que melhor que eu, a espiritualidade amiga pode lhe dar mais respaldo para os seus problemas. Por isso, com muito carinho e certeza que ela o amparará repasso o e-mail faleconosco@fcbm.org.br. Mande o seu e-mail e aguarde com a certeza de que a resposta virá no tempo certo para o seu coração. Abraços fraternos.
ResponderExcluir