Engraçado como a gente dirige a nossa vida!
Vivemos o tempo todo nos
colocando à prova para sabermos se estamos aprendendo com as experiências que
enfrentamos e, quando isso acontece, reagimos das mais diversas formas.
Muitas vezes, reagimos como
achávamos que faríamos e, outras, de forma que jamais pensamos sermos capazes.
Temos tantas ideias de quem somos
(ou imaginamos que somos) que quando agimos diversamente dessas nossas
concepções, nos surpreendemos conosco e nos julgamos implacavelmente.
Não aceitamos que estamos numa
escola e que nos depararemos com matérias antigas e novas todos os dias. As
primeiras precisam ser relembradas para que entendamos as segundas que chegam
para a nossa ascensão.
Precisamos entender que se
erramos é porque ainda não detemos o conhecimento de como resolvemos cada
problema que nos vai chegando. Mas, a cada tentativa de utilizar as fórmulas
que conhecemos, vai ficando mais e mais fácil manuseá-las, aplicá-las. Até que
chega o momento em que aquela atividade deixou de ser um problema complexo,
porque nós entendemos o seu cerne.
Por não aceitarmos nosso estado
acadêmico, sofremos por não saber, sofremos por errar, sofremos por achar que poderíamos
fazer diferente.
O ponto fundamental neste caso é que não poderíamos fazer diferente!
Observemos que: se eu me deparo
com um problema, aplicarei uma fórmula que eu conheço para a sua solução.
Somente saberei se esta fórmula é ou não adequada ao dito problema quando
perceber que o resultado não é o esperado. Daí, então, tentarei tantas quantas forem
as fórmulas que eu conheço para solucioná-lo. Somente depois disso, buscarei
inovar, buscarei outras fontes ou mesmo criar novas fórmulas para o caso que
vivencio. Esse deveria ser o procedimento adotado. Mas, não enxergamos a vida
com simplicidade. Diante dos nossos julgamentos internos, diante das concepções
equivocadas que temos de nós mesmos, tememos os julgamentos alheios, porque da
mesma forma que nos cobramos, cobraremos dos outros ao nosso redor. E todos
agimos assim: somos aqueles que julgam, somos aqueles que são julgados!
Se acreditarmos que temos que ser
infalíveis, abraçaremos as nossas críticas insanas e as do próximo com muito
sofrimento. Atuaremos conosco com impiedade e não nos daremos a chance de compreender
que, apesar do erro cometido, este nos servirá para entender que a fórmula
utilizada para aquela situação desastrosa não é a correta. Levaremos, portanto,
um tempo maior para enfrentarmos essa lição e mudarmos o nosso comportamento
lesivo.
Quando compreendemos, no entanto,
que agimos equivocadamente em algumas circunstâncias e percebemos que somos
estudantes diante de uma atividade escolar, dar-nos-emos chance de buscarmos
nos livros da vida o ensinamento adequado para aquela experiência.
Assim, começamos a nossa
trajetória na compreensão de que os nossos erros são somente novos aprendizados
e que se o Mestre da Vida nos passou a tarefa é porque Ele sabe que temos
condições de aplicar ou criar as fórmulas que são necessárias para o caso em
questão.
Diante disso, o nosso julgamento
se torna mais sábio e o nosso sofrimento se ameniza; daremos ao nosso Ser o
crédito de nossos esforços e adotaremos a postura de compreender que ainda nada
sabemos diante de nossa trajetória evolutiva.
Erro? É somente mais um
aprendizado na nossa história de vida!
Gostei. E entendi. Mas a ansiedade de querer logo se ajustar é que provoca grande sofrimento. É isto atormenta muito. Como resolver aceitar o tempo do aprendizado.??
ResponderExcluirOlá Wesley! Respondo a sua pergunta com outra: você quer ser feliz? Assim é que precisamos nos adaptar ao tempo de Deus na nossa vida, porque é nele que estará tudo o que precisamos para o nosso verdadeiro aprendizado e, por conseguinte, será na chegada deste tempo que já estaremos prontos para o término de uma e início de outras experiências úteis ao nosso crescimento. Abraços fraternos.
ExcluirMuito bom! Esclarecedor e reflete nossas angústias e ansiedades! Obrigada por mais essa reflexão tão valiosa na busca incessante por nosso crescimento!
ResponderExcluirFabiana Lima
Obrigada Fabiana. Espero continuar sendo sempre útil. Abraços.
ExcluirTexto riquíssimo...o mais difícil é lidar com um resultado não esperado e não ter como refazer a ação...fazemos como aprendemos. Grata pela reflexão. Cristina Lugon
ResponderExcluirÉ verdade, Cristina, não é fácil nos depararmos com resultados que não desejamos, mas, tudo faz parte de nosso aprendizado.
ResponderExcluirNo mais, sou eu que agradeço por estar sempre comigo.
Abraços.
Maravilhoso texto! Li na hora certa! Acrescentou muito ao meu coração. Obrigada!
ResponderExcluirQue bom, Cristiane! O objetivo é levar a todos nós o consolo e entendimento. Sou eu que agradeço.
ResponderExcluir