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Quem de nós se preocupa em analisar os pensamentos que têm?
Falamos na semana passada, sobre
os pensamentos reflexos e sobre os nossos outros pensamentos que acompanham
esses primeiros.
Agora, gostaria de tratar com
vocês, sem esgotar o assunto, sobre os pensamentos que recepcionamos em razão
de nossas sintonias com o mundo exterior.
Se temos dificuldades de nos
flagrar em nossos próprios pensamentos, imaginem os que nos chegam e são
abraçados por nós?!
Na maioria das vezes, acreditamos
que tudo o que está em nossa mente é
nosso, mas a verdade não é bem assim. Somos energia! Somos seres que vibram e
nos sintonizamos com tudo aquilo que está ao nosso redor. Fica bem claro
entendermos essa verdade quando nos deparamos com o funcionamento da teia da
aranha. Onde estivermos, se nos mexermos, toda a teia sente a vibração e a
aranha saberá onde é o ponto de origem daquele balanço. Da mesma forma, basta
somente existirmos para que estejamos transmutando, trocando energias com o
meio ao nosso redor.
Outro exemplo é quando escutamos
um som muito alto. Qual a sensação de que ele nos traz em nosso corpo? Podemos estar
perto ou um pouco mais longe e adorar ou não a música, e teremos reações das
mais variadas face a vibração emanada por aqueles alto falantes: coração taquicárdico,
dores de cabeça, euforia, incômodos... Inclusive, até uma pessoa surda é capaz
de sentir essas mesmas sensações face a vibração do som que se propaga no ar.
Também é assim conosco no que se
refere a interferências do plano espiritual. Sentimos, uns mais outros menos, a
harmonia e o desequilíbrio de um ambiente, simplesmente porque somos energia
e, por consequência, estamos interligados a tudo.
É importante frisar que, a harmonia
ou o desequilíbrio é construída ou sentida por nós, estejamos encarnados ou desencarnados.
Agora, pense que você acabou de
passar por uma experiência e está reagindo a ela por meio de seus pensamentos
ou ações. Vamos dizer que o seu pensamento reflexo[1] pode ter sido positivo ou negativo,
tanto faz. Se o pensamento é caridoso ou não, você está construindo um ambiente
externo que refletirá o seu estado interior e, neste ambiente, permanecerão os
seus afins.
Para facilitar a imagem, vamos chamar
de “pomba” este pensamento que chega. Ela voa sobre a nossa cabeça. O que
faremos com ela, só depende de nós! Seja ela positiva ou negativa, podemos lhe dar
razão e deixá-la pousar. Neste momento, a pomba começará a construir o seu
ninho com o acúmulo de outros tantos pensamentos que são nossos, bem como de outros
que não são e que estão em sintonia com o nosso estado interior. Outra postura
é podermos discordar dela e espantá-la, para que não faça ninho. Somos nós que
determinaremos quais pensamentos aceitaremos em nosso templo interior.
Qual seria a nossa melhor atitude
quando percebemos que uma pomba está ansiosa para fazer um ninho em nosso “telhado”?
Primeiro, saber que tipo de pomba ela é, porque se ela ali se instalar, possivelmente,
outras tantas a seguirão... E depois que estiverem todas lá, mais difícil será
mandá-las embora.
Neste ponto, significa que
estamos atentos às nossas próprias necessidades íntimas; estamos atentos ao
modo que desejamos vivenciar cada momento.
Quando percebemos o tipo de pensamento
que temos, compreendemos quem “estamos” naquele instante de nossa vida e quem
estaremos sempre a convidar para o nosso lado.
Muitos de nós não sabem quando
estão sofrendo alguma influenciação externa. Então, que fiquemos atentos às “pombas”
que chegam, porque, sejam quais forem as companhias que tivermos, a responsabilidade pelas escolhas que fizermos ante esta
influenciação será nossa.
O primeiro pensamento pode ser nosso, mas, se os demais podem ser de outrem,
cabe a cada um de nós discernir o que deseja para a sua vida.
Paz ou discórdia interior! Só
depende de quais pensamentos desejamos abraçar.
** Procurem no nosso blog, a parte dois deste tema (clique aqui). Tenho certeza de que vocês vão gostar.
É...esse assunto é um tanto quanto complexo para mim, ainda. Mas, ele veio em uma boa hora para eu treinar a minha percepção sobre. Eu ainda tenho dificuldades para avaliar se é meu ou do outro. Mas, o que tenho a fazer é treinar a minha percepção e acredito que posso fazer tendo como ponto de observação o meu objetivo. Certo? Se tenho um objetivo traçado e se forço para ter pensamentos para alcançar este objetivo, mas, ao mesmo tempo parece que tem uma outra força puxando ao contrário, então, aí pode ter "indícios" que a "pomba", ou seja, o pensamento de outro, está se instalando? Sei que cada caso é um caso, mas, posso seguir por este caminho na identificação, também? Aproveito para desejar muita luz em seu caminho e que venham mais textos para nos trazer aprendizado. Beijos da Fran
ResponderExcluirFran,
ResponderExcluiras suas colocações são maravilhosas. Entendo que você, identificando as suas reações a cada circunstância que chega, estará se possibilitando enxergar aquilo que está além de você. Mas, o mais importante, por incrível que pareça, é você conhecer-se, porque se os seus pensamentos estiverem condizentes com os do "outro", ele nada mais fará do que alimentar o que você acredita ser o correto. Infelizmente, nem sempre sabemos o que é o melhor para nós.
Acredite também que a "pomba" pode ser o seu próprio pensamentos equivocado e este, alimentado por outrem e por você mesma, é o ninho que a fará intensificar os seus sentimentos dolorosos. Quando, ao contrário, os pensamentos externos estiverem querendo convencê-la de algo que você não coaduna, fica muito mais fácil a identificação deste terceiro em sua vida. Por isso, sem desespero e com a certeza de que não estará só nesta empreitada, porque Jesus nos ama, entregue-se à sua consciência espiritual que ela ligará o alarme quando algo tiver errado. Fique com Jesus.
Adriana.